A Ciência anda com fé ultimamente.
Depois de longo tempo de críticas, cientistas agora enxergam a
religiosidade sob um ângulo bem diverso do usualmente conhecido. Nesta perspectiva
um novo conceito, o da InteligênciaEspiritual, emerge como possibilidade de tratar a experiência de fé como um
fenômeno de aprendizado. Dentro dessa sofisticada categoria é possível
desenvolver a Inteligência no espírito do homem e desfrutar de seus grandiosos
benefícios.
O tema vem sendo pesquisado há
mais de um século com ênfase em eventos do
campo da crença, tais como, sentimento de confiança, experiências
misteriosas, sensação de presença, recebimento de dádivas, manifestações de
dons que revelam em certo sentido que a atividade da consciência, favorece a
ocorrência de percepções de maior intensidade.
No inicio do século passado o QI
– quociente de inteligência do homem era medido pela sua capacidade em resolver
problemas lógicos, suas habilidades e talentos, ou seja, sua racionalidade. Na década
de 90, Daniel Goleman, psicólogo e escritor americano, introduziu os conceitos
de Inteligência Emocional (QE – quociente emocional), os quais revelam o papel
das emoções no desenvolvimento humano, onde saber interagir com as pessoas, ter
motivação e autodomínio são imprescindíveis ao alcance de objetivos. O frescor
dos nossos dias, entretanto, trouxe-nos a rara novidade em voga; a InteligênciaEspiritual (QE – quociente espiritual). Desta feita a física e filosofa americana
Danah Zohar, argumenta que essa terceira inteligência nos ajudaria a resolver
questões cruciais da atualidade, onde os sistemas sociais e econômicos carecem
de alternativas para os seus entraves. Quando realçamos em nossos feitos atitudes espirituais, somos despertados
sobre o autodomínio,
valores e ideais.
Na Inteligência Espiritual interpretamos
nossos objetivos como dever de vocação, “feitos para a divindade”, e assim
devem ser encarados, seja na profissão – abrindo-se aí um leque de apoio às
empresas que buscam melhoria na produtividade e relacionamentos de seus
funcionários sejam em áreas diversas ou quaisquer níveis hierárquicos – na família e na sociedade como um todo. Todo
ser humano tem direito a felicidade e realização plena, mas infelizmente a
grande maioria das pessoas apenas aspira a tais fins. Por que tantas pessoas
são infelizes? Pode o homem adquirir felicidade ou esta é produto do destino? O
estado tem ferramentas para tornar o homem feliz? Estas perguntas são
impossíveis de serem respondidas à luz do binômio; Inteligência Intelectual –
Inteligência Emocional.
A sociedade em que vivemos tem
baixa Inteligência Espiritual e por isso fracassa na busca de seus objetivos, estando
desgastada por celebrar o material, onde a trivialidade assume um lugar
privilegiado e os valores sofrem inversão constante. Entretanto a angústia
vivida ao longo desta geração encontra agora um viés de superação, não a partir
da negação de modelos, mas a partir da utilização dos conceitos de Inteligência
Espiritual. Então, o conhecimento e a aplicação deste poderoso recurso, aparelha o ser humano com destreza excepcional para o enfrentamento de perdas,
sofrimentos, problemas, desafios e uma compreensão ampliada da realidade. Agora
sim, equipar nossa mente de Inteligência Espiritual é imprescindível na criação
das condições e impulsos necessários à concretização estratégica de nossos
objetivos em vias da realização plena: a
satisfação e a felicidade.
Se quiser conhecer mais sobre a
Inteligência Espiritual envie um email para inteligenciaespiritual@yahoo.com.br
Alfredo Pacheco é
Ministro Evangélico, Graduado em Ciências Sociais pela UFBA e professor de
Teologia.
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