segunda-feira, 24 de março de 2014

Inteligencia Espiritual

                                                                                    
A Ciência anda com fé ultimamente. Depois de longo tempo de críticas, cientistas agora enxergam a religiosidade sob um ângulo bem diverso do usualmente conhecido. Nesta perspectiva um novo conceito, o da InteligênciaEspiritual, emerge como possibilidade de tratar a experiência de fé como um fenômeno de aprendizado. Dentro dessa sofisticada categoria é possível desenvolver a Inteligência no espírito do homem e desfrutar de seus grandiosos benefícios.
O tema vem sendo pesquisado há mais de um século com ênfase em eventos do campo da crença, tais como, sentimento de confiança, experiências misteriosas, sensação de presença, recebimento de dádivas, manifestações de dons que revelam em certo sentido que a atividade da consciência, favorece a ocorrência de percepções de maior intensidade.
No inicio do século passado o QI – quociente de inteligência do homem era medido pela sua capacidade em resolver problemas lógicos, suas habilidades e talentos, ou seja, sua racionalidade. Na década de 90, Daniel Goleman, psicólogo e escritor americano, introduziu os conceitos de Inteligência Emocional (QE – quociente emocional), os quais revelam o papel das emoções no desenvolvimento humano, onde saber interagir com as pessoas, ter motivação e autodomínio são imprescindíveis ao alcance de objetivos. O frescor dos nossos dias, entretanto, trouxe-nos a rara novidade em voga; a InteligênciaEspiritual (QE – quociente espiritual). Desta feita a física e filosofa americana Danah Zohar, argumenta que essa terceira inteligência nos ajudaria a resolver questões cruciais da atualidade, onde os sistemas sociais e econômicos carecem de alternativas para os seus entraves. Quando realçamos em nossos feitos atitudes espirituais, somos despertados sobre o autodomínio, valores e ideais.
Na Inteligência Espiritual interpretamos nossos objetivos como dever de vocação, “feitos para a divindade”, e assim devem ser encarados, seja na profissão – abrindo-se aí um leque de apoio às empresas que buscam melhoria na produtividade e relacionamentos de seus funcionários sejam em áreas diversas ou quaisquer níveis hierárquicos – na família e na sociedade como um todo. Todo ser humano tem direito a felicidade e realização plena, mas infelizmente a grande maioria das pessoas apenas aspira a tais fins. Por que tantas pessoas são infelizes? Pode o homem adquirir felicidade ou esta é produto do destino? O estado tem ferramentas para tornar o homem feliz? Estas perguntas são impossíveis de serem respondidas à luz do binômio; Inteligência Intelectual – Inteligência Emocional.
A sociedade em que vivemos tem baixa Inteligência Espiritual e por isso fracassa na busca de seus objetivos, estando desgastada por celebrar o material, onde a trivialidade assume um lugar privilegiado e os valores sofrem inversão constante. Entretanto a angústia vivida ao longo desta geração encontra agora um viés de superação, não a partir da negação de modelos, mas a partir da utilização dos conceitos de Inteligência Espiritual. Então, o conhecimento e a aplicação deste poderoso recurso, aparelha o ser humano com destreza excepcional para o enfrentamento de perdas, sofrimentos, problemas, desafios e uma compreensão ampliada da realidade. Agora sim, equipar nossa mente de Inteligência Espiritual é imprescindível na criação das condições e impulsos necessários à concretização estratégica de nossos objetivos em vias da realização plena: a satisfação e a felicidade.
Se quiser conhecer mais sobre a Inteligência Espiritual envie um email para inteligenciaespiritual@yahoo.com.br

 Alfredo Pacheco é Ministro Evangélico, Graduado em Ciências Sociais pela UFBA e professor de Teologia.

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